segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Musicoterapia


HERBERT VIANNA PARTICIPA DE CAMPANHA PELA MUSICOTERAPIA
Líder do Paralamas do Sucesso chega à ABBR para lançar campanha pela musicoterapia
Passados quatro anos da recuperação do acidente de ultraleve que o deixou paraplégico, o cantor Herbert Vianna voltou a uma sessão de musicoterapia. Dessa vez, mais como instrutor do que como aluno, o músico participou do lançamento da campanha "Musicoterapia - Entre Nessa Sintonia", que incentiva a terapia à base de música.
“Quando estava no hospital, sempre pedia que meus filhos me levassem discos e o violão. A música sempre foi o remédio mais elevado. Faz bem canalizar as energias para outra coisa que não seja a intensidade das dores que sinto”, disse Herbert em sua chegada ao evento, na Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação, no Jardim Botânico. “Vim aqui tentar abrir uma janela para as pessoas nessa situação”, resume ele.
Na prática, as sessões de musicoterapia vieram depois que a família e os amigos de Paralamas do Sucesso, João baroni e Bi Ribeiro, trouxeram a música de volta à sua vida. “Quando ele estava na UTI, para sair do coma, levei um walkman e uns CDs para ele ouvir. Quando ele foi para o quarto, já dedilhava o violão”, lembra Baroni, emocionado.
“A gente teve uma noção muito prática do que significa a música no contexto da\n reabilitação. É um remédio para a alma. E, hoje, nós viemos aqui como uma prova real desse efeito. Foi na música que o Herbert se agarrou para seguir em frente. E foi a música que salvou as nossas vidas”, constata o baterista, diante uma platéia de pacientes em recuperação na ABBR.Recomendada sobretudo em pessoas com traumatismos cranianos e acidentes vasculares cerebrais (AVC), a musicoterapia tem efeitos na parte física e emocional dos pacientes. “Melhora a dificuldade na fala, a memória além de promover a ressocialização do paciente”, explica Leila Castro, superintendente médica da ABBR.A campanha 'Musicoterapia, Entre Nessa Sintonia'

Na lista de tratamentos multidisciplinares da ABBR há 42 anos, o setor de musicoterapia faz uma média de 750 atendimentos por mês em cerca de cem pacientes em processo de reabilitação. No entanto, como não está incluído no Sistema único de Saúde (SUS), a evasão do tratamento tem crescido. "
“A gente teve uma noção muito prática do que significa a música no contexto da reabilitação. É um remédio para a alma. E, hoje, nós viemos aqui como uma prova real desse efeito. Foi na música que o Herbert se agarrou para seguir em frente. E foi a música que salvou as nossas vidas”, constata o baterista, diante uma platéia de pacientes em recuperação na ABBR.
Os efeitos da musicoterapia
Recomendada sobretudo em pessoas com traumatismos cranianos e acidentes vasculares cerebrais (AVC), a musicoterapia tem efeitos na parte física e emocional dos pacientes. “Melhora a dificuldade na fala, a memória além de promover a ressocialização do paciente”, explica Leila Castro, superintendente médica da ABBR.
Entre os benefícios da terapia, estão a melhora de coordenação motora, reforça o sistema imunológico, equilibra o sistema cardiocirculatório e o metabolismo A campanha 'Musicoterapia, Entre Nessa Sintonia'
Na lista de tratamentos multidisciplinares da ABBR há 42 anos, o setor de musicoterapia faz uma média de 750 atendimentos por mês em cerca de cem pacientes em processo de reabilitação. No entanto, como não está incluído no Sistema único de Saúde (SUS), a evasão do tratamento tem crescido.
Para participar da campanha, basta se cadastrar na ouvidoria da ABBR pelo telefone 2294-6642 (Ramais 121 e 122). A doação mínima é de R$ 22, que corresponde a duas sessões, e pode ser feita através de boleto bancário ou por depósito na conta corrente 21517-1, da agência 1444-3, do banco Bradesco.
Musicoterapeutas:
Karina Fernandes (19)9173-4423 e Daniel Palmero (19)9119-7507
Indaiatuba
Via Harmonia: R. 05 de julho, 1772 F.(19)3312-2759
Salto
Espaço Viva Bem : R. Joaquim Nabuco, 413 F. (11) 4021-1413

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