Ontem assisti: O carteiro e o Poeta, e percebi como somos importantes para algumas pessoas e nem sabemos; deixo aqui um pouquinho do Neruda para quem me acha importante e eu ainda não percebi:
Pássaro
Aquilo que ontem cantava
já não canta.
Morreu de uma flor na boca:
não do espinho na garganta.
Ele amava a água sem sede,
e, em verdade,
tendo asas, fitava o tempo,
livre de necessidade.
Não foi desejo ou imprudência:
não foi nada.
E o dia toca em silêncioa
desventura causada.
Se acaso isso é desventura:
ir-se a vida sobre uma rosa tão bela,
por uma tênue ferida.
Um comentário:
Só pra dizer que estive aqui...rsrsrsr
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