quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Gafanhoto da Barbie

Olha só que lindo! A barbie agora tem um gafanhoto rsrsr
Considerado pelos cientistas a espécie mais bonita encontrada, o gafanhoto de olhos rosa vive nas árvores mais altas das florestas, o que o torna difícil de ser encontrado e estudado
Saiba mais...
.http://noticias.terra.com.br/ciencia/fotos/0,,OI137567-EI238,00-Cientistas+descobrem+novas+especies+na+Papua+Nova+Guine.html

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Apenas um telefonema e tudo volta.... magia do tempo.... do meu ... do seu... vou esperar do seu lado, porque eu só posso esperar.... e te entregar um dia perfeito.....futuro....

http://www.youtube.com/watch?v=Kn9WETb040Y&feature=related

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

A lição das pedras



Quando criança imaginava terras infinitas, terras de pedra onde cachorros e meninos corriam sem destino; onde rochas se transformavam em cavernas, santuários, girafas, cordeirinhos, anéis e livros. Pedras que serviam como o diário do homem-pedreiro. Me pego pensando em pedras...   E é na pedra que se aprende a essência da vida: não está na forma, mas na alma de tudo aquilo que exala existência. A origem da pedra é seu próprio paradoxo: de tão concreta cristaliza-se em sagrada, imbatível e eterna. Só a mão do vento a vence.As pedras são o desenho das mãos de Deus que indicam o caminho da paz e da justiça e, como artesãs, esculpem os homens à sua forma; construindo seus corações e almas duras com a mesma inabalável firmeza de seres que não se entregam à guerra, ao sangue e ao ódio. As pedras ensinam que a justiça pode ser virtude e não utopia. As pedras ensinam que a igualdade entre os seres humanos é tão natural quanto a relação entre o tempo e o vinho percebi, que na verdade não me converti à pedra – sempre o fui. Encontrei o caminho da paz.

... E na gente deu o hábito
De caminhar pelas trevas
De murmurar entre as pregas
De tirar leite das pedras
De ver o tempo correr

terça-feira, 29 de junho de 2010

Disponibilidade

 Estar disponível é estar atento, é estar presente. Tudo que você já aprendeu ,  e mais importante toda a sua experiência adquirida e vivida está aflorado no seu espaço interior criativo quando você está calmo e disponível. A disponibilidade pura e simplesmente é uma forma elevada de acolher o próximo. Seja ele um ser humano, uma árvore, uma flor, um pássaro. O exemplo que me ocorre é um cometa que passou no céu e eu precisei estar lá e presente e assim eu estava disponível para o cometa, estando naquele local e  momento para vê-lo, mesmo que por três segundos rasgando o céu com a luz incandescente que se forma na atmosfera. E quem sabe estar lá para fazer um pedido ... É como a graça. Não importa quanto esforço ou quanto tapas - austeridades - um yogin faça para crescer no Yoga e na compreensão de si mesmo, ele deve contar com a Graça. Com a sorte de estar lá para o cometa em uma dessas noites da sua preciosa vida, poder vê-lo, passando no céu, só uma vez, num instante eterno. Esta é a alquimia do yoga tanto no ensinar quanto no aprender.
Almazen
Rua Vicente Ferrer, 298 Jardim Pau Preto

quinta-feira, 17 de junho de 2010


Ao longo de nossa vida vamos construindo um grande armazém cheio de lembranças pessoais, estas podem ganhar adjetivos e importâncias que variam de tempos em tempos; as experiências individuais vão 
sendo acumuladas e ficam à disposição. A existência deste armazém se dá não 
para guardar histórias vividas, mas sim para ao guardá-las possibilitar sua 
consulta, seu uso, sua troca com o presente. Quando nos colocamos em 
determinada situação, seja ela qual for o nosso cérebro abre o armazém, e dá 
uma boa olhada em tudo que feito por nós permanece guardado nas prateleiras da 
memória. Vai ligando o momento da situação dada com este ou aquele fato e 
fortalecendo a tomada de decisão. Se guardarmos especialmente as boas 
experiências aos poucos vamos criando um Almazen.
O presente é sempre atitude, mas nada se decide 
sem consultar as sensações e vivências guardadas no Almazen. Decidimos a partir 
de nossas experiências e sensações vividas, iniciar um novo ciclo. Mas 
agora, de uma forma mais clara, tranquila e consciente, nos permitindo agir 
diferente, agir melhor, procurando integridade na ação! este é o plano, a 
ordem... No próximo mês, estaremos em um novo endereço. Mudamos felizes e 
conscientes para rua Vicente Ferrer, 298 Jardim Pau Preto, local que para o qual estamos nos preparando, 
honrando o conhecimento que recebemos de nossos mestres.
Mara e Dani

sábado, 1 de maio de 2010


A arte de pisar em nuvens
Nós evitamos o vazio, nosso medo e ansiedade surgem da possibilidade de nosso eu não ser real, de nossas identidades não serem tão sólidas como imaginamos. Buscamos existir e nos tornarmos reais por meio do dinheiro, da fama, do amor romântico e da tecnologia. Procuramos por alguma base para fixar os pés e ali nos sentimos protegidos. É impressionante como colocamos energia e vinculamos nossa felicidade a elementos impermanentes (uma pessoa, uma instituição, uma casa, uma cidade, nosso corpo): quando eles flutuam, oscilamos; quando desabam, morremos junto. Por termos medo de viver sem bases, nos agarramos a bases frágeis, como se elas fossem seguras e eternas.



Quando entramos em crise, somos como o Coiote que, ao fugir do Papa-Léguas se dá conta que passou do limite do penhasco e ficou alguns segundos correndo sem chão. Temos a sensação de base até que olhamos para o chão e tomamos um susto: não há nada abaixo de nós! Assim que percebemos isso, começamos a cair e buscamos desesperadamente por outra base. Com a nova sensação de pés no chão paramos de olhar para baixo. De fato, a sensação de segurança vem dessa ilusão, cegueira voluntária. A base dura, portanto, até o momento em que algo nos levanta as pálpebras, até que olhamos novamente para baixo e vemos que estamos há tempos andando sem chão.
Ora, nunca houve penhasco algum! Em nenhum momento de nossas vidas realmente estivemos em um chão seguro. A crise só acontece, pois temos a sensação de perder algo que nunca tivemos. Desde nosso nascimento, estamos andando céu afora, sem porto seguro, sem referencial último, sem certezas absolutas, sem colo incondicional. Não precisamos nos desesperar quando a vida puxa nosso tapete e perdemos o chão: ele nunca existiu.
Curiosamente, ao viver sem bases, ganhamos potência e intensidade. Enquanto buscávamos segurança, deixávamos um pé atrás diante dos mergulhos inevitáveis da vida – no outro, nas artes, no mundo e no amor. Agora, na espacialidade sem sustentação, nos jogamos inteiros, com força total. Já que nosso medo é virar nada, cessar de existir, não ser, corremos em sua direção e nos tornamos um imenso nada, para que tudo seja em nós. Tal processo levou Nietzsche a dizer:
“Vamos matar o espírito da gravidade!Eu aprendi a andar. Desde então, passei por mim a correr. Eu aprendi a voar. Desde então, não quero que me empurrem para mudar de lugar. Agora sou leve, agora vôo, agora vejo por baixo de mim mesmo, agora um Deus dança em mim!”
 Bora buscar este Deus!!!!
Prof. Mara

segunda-feira, 5 de abril de 2010

A Grande Borboleta

Caetano Veloso

A grande borboleta
Leve numa asa a lua
E o sol na outra
E entre as duas a seta
A grande borboleta
Seja completa-Mente solta








Às vezes, queremos que as coisas aconteçam num tempo em que ainda não estamos preparados. Falta-nos paciência, perseverança. Esses são os nomes das asas da borboleta. É bem provável que nossa ansiedade queira que isso ocorra mais cedo do que o necessário. Buscamos caminhos alternativos para conseguir o que nos parece essencial. Entretanto, o caminho mais curto não prepara para o vôo. Consequência: não se consegue usufruir plenamente das potencialidades das “asas”. Muitas vezes, buscamos ajuda para um caminho mais fácil e esquecemos que nosso tempo chega com o esforço de quem quer, de fato, romper a crisálida. Às vezes, estamos no tempo de “estar na crisálida”. Já somos borboletas, mas nos falta romper os limites do casulo. Isso requer paciência, persistência e fortalecimento das “asas”. Converse, relacione se, veja as experiências que estão ao redor. Aquiete-se,estude,trabalhe viva com intensidade. Um dia, quando olharmos para trás, veremos que o tempo trouxe competências que não tínhamos. Habilidades inimagináveis, maturidade, força e beleza. Aí, é só abrir as asas e voar. O tempo do casulo nos fez deixar de ser lagartas. O tempo para sair dele nos fez pensar como borboletas. Aquelas têm a firmeza do chão... Infinitas possibilidades dos céus. Paz e vida longa!






segunda-feira, 1 de março de 2010

Quando recebemos um buquê de rosas vermelhas, você se encanta e se emociona. Mas já parou para entender e vê o resultado de todas elas juntas? Não é olha para a flor, mas para o conjunto delas. Acabamos vendo um aglomerado de pétalas, centenas delas. Mas quando você ganha uma rosa, apenas uma e solitária flor, a gente vê a beleza singular que ela possui. Percebemos os detalhes e odores. A gente vê cada pétala como se fosse única e exclusiva. E pensamos assim: “Aquela flor nasceu para chegar a nossas mãos’. “Aquele botão é meu e de mais ninguém”. É como se aquela flor, concentrasse todo o carinho do ato, todo o amor em uma flor perfeita. Não perdemos tempo escolhendo cada uma das flores de um buquê. Mas se você for presentear alguém com uma rosa, ficará um tempão escolhendo a mais bela e perfeita delas. É isso. E onde eu quero chegar? Relacionando essa única flor escolhida entre tantas ao amor da nossa vida. A diferença fica em relação ao valor que damos a pessoa que escolhemos para amar.
Prefiro uma rosa a um buquê.
Somos homens e mulheres de espírito inquieto. Buscamos na nossa vida maisdo que foi dado. Passamos por grandes provas para nos aproximar dos peixes. Transformamos nossos pés em grandes nadadeiras, seguramos o calor donosso corpo com peles falsas e chegamos ate a levar um novo pulmão em nossas costas. E tudo isto para quê ? Para podermos satisfazer uma paixão, um sonho. Porque nós, algum dia, de alguma forma, fomos apresentados a um mundo novo. Um mundo de silêncio, calma, mistério, respeito e amizade. E esta calma e silêncio nos fizeram esquecer da bagunça e agitação do nosso mundo natal. O mistério envolveu nosso coração sedento de aventura.
O respeito que aprendemos a ter pelos verdadeiros habitantes desse mundo. Respeito esse que, só depois de ter sentido a inocência de um peixe, a inteligência de um golfinho, a majestade de uma baleia ou mesmo a força de um tubarão, podemos compreender.
E a amizade. Quando vamos até o fundo do mar, descobrimos que ali jamais poderíamos viver sozinhos. Então levamos mais alguem. E esta pessoa, chamada de dupla, companheiro ou simplesmente amigo, passa a ser importante para nós. Porque, além de poder salvar nossa vida, passa a compartilhar tudo que vimos e sentimos. E em duplas, passamos a ter equipes, e estas passam a ser cada vez maiores e mais unidas. E assim entendemos que somos todos velhos amigos mesmo que não nos conheçamos. E esse elo que nos une é maior que todos os outros que já encontramos.
E isso faz com que nós mais do que amigos, sejamos irmãos. Faz de nós, mergulhadores.(Jacques Yves Cousteau- Carta aos Mergulhadores)
Deixo aqui a minha sugestão... experimente por uma hora agir como um mergulhador! e depois me contem!
Abraços!
Professora Mara

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010



Quando lembramos da palavra “atrito”, parece que é algo que deveríamos e queremos sempre evitar. Ocorre que o atrito é decorrente do relacionar-se com o outro e o que mais precisamos é estar em contato, nos encontrando com outrem. Abaixo um texto dusbons de Roberto Crema, que nos leva a compreender o que podemos aprender quando nos atritarmos com alguém.


Atritos
Ninguém muda ninguém.
Ninguém muda sozinho.
Nós mudamos no encontro.
Simples, mas profundo, preciso.
É nos relacionamentos que nos transformamos.
Somos transformados a partir dos encontros desde que estejamos abertos e livres para sermos impactados pela idéia e o sentimento do outro.
Você já viu a diferença que existe entre as pedras que estão na nascente de um rio e as pedras que estão em sua foz?
As pedras na nascente são toscas, pontiagudas, cheias de arestas. À medida que elas vão sendo carregadas pelo rio, sofrendo a ação da água e se atritando com as outras pedras ao longo de muitos anos, elas vão sendo polidas, desgastadas.
Assim também agem nossos contatos humanos.
Sem eles a vida seria monótona, árida.
A observação mais importante é constatar que não existem sentimentos bons ou ruins sem a existência do outro, sem o seu contato.
Passar pela Vida sem se permitir um relacionamento próximo com o outro é não crescer, não evoluir, não se transformar.
É começar e terminar a existência com uma forma tosca, pontiaguda, amorfa.
Quando olho para trás vejo que hoje carrego em meu ser várias marcas de pessoas extremamente importantes. Pessoas que, no contato com elas me permitiram ir dando forma ao que sou, eliminando arestas, transformando-me em alguém melhor, mais suave, mais harmônico, mais integrado.
Outras, sem dúvida, com suas ações e palavras me criaram novas arestas que precisam ser desbastadas.
Faz parte...
Revezes momentâneos servem para o crescimento.
A isso chamamos experiência.
Penso que existe algo mais profundo ainda, nessa análise.
Começamos a jornada da vida como grandes pedras cheias de excessos.
Os seres de grande valor percebem que ao final da vida foram perdendo todos os excessos que formavam suas arestas, se aproximando cada vez mais de sua essência e ficando cada vez menores, menores, menores...
Quando finalmente aceitamos que somos pequenos, ínfimos, dada a compreensão da existência e importância do outro, e principalmente da grandeza de Deus, é que nos tornamos grandes em valor.
Já viu o tamanho do diamante polido, lapidado?
Sabemos quanto se tira de excesso para chegar no seu âmago.
É lá que está o verdadeiro valor...
Pois Deus fez a cada um de nós com um âmago muito forte e muito parecido com o diamante bruto, constituído de muitos elementos, mas essencialmente de Amor.
Deus deu, a cada um de nós, a capacidade de amar... Mas temos que aprender como. Para chegarmos a esse âmago, temos que nos permitir, através dos relacionamentos, ir lapidando todos os excessos que nos impedem de usá-lo, de fazê-lo brilhar.
Por muito tempo em minha vida acreditei que amar significava evitar sentimentos ruins.
Não entendia que ser ferir e ser ferido, ter e provocar raiva, ignorar e ser ignorado faz parte da construção do aprendizado do amor.
Não compreendia que se aprende a amar sentindo todos estes sentimentos contraditórios e ... os superando.
Ora, esses sentimentos simplesmente não ocorrem se não houver envolvimento...
E envolvimento gera atrito.
Minha palavra final: Atrite-se! Não existe outra forma de descobrir o Amor. E sem ele a Vida não tem significado!

sábado, 2 de janeiro de 2010

Steve McCurry
Queridos amigos, Amar significa ouvir. Existe uma voz nos chamando e quer que nós a escutemos. Pode ser que sejam os nossos sentimentos, as nossas percepções, o nosso corpo que esteja nos chamando querendo que nós o escutemos. É muito importante que prestemos atenção a estas vozes, pois a capacidade de nos escutar é o alicerce de nossa capacidade de escutar os outros. A capacidade de amar os outros depende da capacidade de amarmos a nós mesmos. Eu gostaria de convidá-los a praticar Yoga. Yoga nos ajuda a voltar para dentro de nós e escutar profundamente nossas necessidades, porque, somente quando somos capazes de ouvir nossas necessidades, podemos começar a nos aceitar e a nos amar. E nosso amor pelos outros, por outros seres, depende desta capacidade de amarmos a nós mesmos. Toda vez que executamos um Āsana, seguimos nossa respiração para voltarmos para dentro de nós mesmos e nos escutarmos profundamente: “Escute, escute, este som maravilhoso me traz de volta ao meu verdadeiro lar.”. Voltamos pra casa com amorosidade, com segurança; e devemos estar praticando juntos. Durante a prática nós apenas prestamos atenção, apenas escutamos. Não pensamos em mais nada. Nós permitimos que o Āsana entre profundamente dentro do nosso corpo, dos nossos sentimentos, e escutamos a nós mesmos, e simplesmente temos prazer em ouvir.
Agende sua aula pelo fone: (19) 9102-7473 com a Professora Mara e, por favor, não elabore nenhum pensamento, apenas esteja presente e escute e escute...